domingo, 24 de outubro de 2021

QUARTA ONDA: Casos e mortes por covid voltam a preocupar Europa e governos retomam restrições

 


A Europa foi o continente que mais rapidamente vacinou sua população, porém, ainda assim, este mês foi a única região do mundo com casos de covid-19 em alta. Com esse aumento, as restrições já começaram a ser discutidas e reimpostas.

Na semana até o dia 19, houve 1,3 milhão de novos casos registrados, o que representa uma alta de 7% em relação à semana anterior e o terceiro salto seguido. Isso não significa que a imunização tenha fracassado ou que a vacina não impeça a transmissão, hospitalizações e mortes, mas sim, que a pandemia está ganhando volume em 35 dos 61 países e territórios acompanhados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Desta forma, a imunização também varia. Se por um lado 86% dos belgas estão totalmente vacinados, apenas 16% dos ucranianos estão, duas populações que estão com taxas de mortes em uma crescente há quatro semanas. O ministro da saúde da Bélgica, Frank Vandernbroucke, afirmou que “estamos claramente em uma quarta onda” e que “o grande aumento nas infecções deve ser seguido por uma alta nas internações hospitalares”.

Já na Ucrânia, o número de casos novos e mortes bateu recordes desde o começo da pandemia, em 2020. A Ucrânia tornou obrigatório o comprovante de vacinação para frequentar vários lugares, mas o efeito foi dúbio: fez crescer também a compra de certificados falsos, a ponto de justificar uma reunião emergencial convocada pela presidência. Trabalhadores em 15 hospitais são investigados pela polícia. “Existem apenas dois caminhos: vacinação ou confinamento”, disse o presidente Volodimir Zelenski.

Na prática, os números apontam que um caminho não exclui o outro. O ministro belga pediu ao governo que volte a adotar a exigência de máscaras faciais em espaços públicos e torne obrigatório o trabalho em casa em todas as regiões do país.

A Letônia, que já vacinou 56% da população, reimpôs medidas na semana passada para tentar frear a alta tanto de contágio quanto de mortes. Poucos dias depois, a Rússia também fechou os escritórios para conter um pico de óbitos: em uma semana, 6.897 sucumbiram à Covid, 1 em cada 4 mortos no continente.

No Reino Unido -um dos líderes globais na vacinação-, foi o chefe da Confederação do NHS (sistema público de saúde), Matthew Taylor. “Estamos no limite. Será preciso uma quantidade incrível de sorte para não nos encontrarmos no meio de uma crise profunda nos próximos três meses”, disse ele, pedindo novas restrições.

“O caso do Reino Unido é particularmente instrutivo de como as vacinas desassociam a curva de contágio da de doenças graves e mortes”, afirmou na quinta (20) o diretor-adjunto da organização, Michael Ryan. Ele diz que um crescimento nas infecções é esperado durante o inverno do hemisfério norte, porque as pessoas ficam mais tempo em ambientes mal ventilados. Se o que faz diferença é a vacinação, segundo Ryan, nações ricas precisam ceder doses às mais pobres, para elevar a proteção em todo o globo.

Mas mesmo países com altas taxas de vacinação devem ter planos de contingência, até porque surtos de gripe podem surpreender. “A porcentagem de imunizados não é o mais importante; o crucial é que idosos e doentes recebam todas as doses.”

Outro ponto é que o Reino Unido por ter iniciado antes sua campanha de vacinação, pode ter também chegado antes a um momento em que a proteção dos imunizantes começou a baixar, afirmou o ex-conselheiro do governo Neil Ferguson, do Imperial College de Londres. O que indica, segundo ele, a necessidade de novas doses de reforço.

Grupos antivacina também têm atrapalhado o andamento da vacinação. Na Eslováquia, hospitais já começaram a cancelar cirurgias porque estão ficando lotados de pacientes de covid, dos quais 3/4 deles não tomaram a vacina. Já na região autônoma de Zilina, ataques “antivaxxers” atrapalharam tanto a vacinação que o governo precisou suspender a divulgação das rotas da equipe móvel.

A Itália instituiu um passaporte vacinal para que as pessoas possam trabalhar. A meta italiana é chegar ao final deste mês com 90% da população imunizada. Os testes também deixara de ser gratuitos para a população não vacinada.

A Áustria também anunciou que vai impor restrições aos não vacinados, alegando que o pais está “prestes a cair em uma pandemia de não vacinados”, disse o premiê Alexander Schallenberg. Uma ordem de ficar em casa será decretada se pacientes de covid ocuparem um terço dos leitos de UTI do país.

Na Romênia, pior situação do continente com 226 mortos por 1 milhão de habitantes nas duas semanas encerradas na quinta-feira (21), a maior taxa entre os europeus. O presidente Klaus Iohannis, acenou que será necessário um novo confinamento e disse eu a quarta onda de coronavírus pode levar a um “drama nacional”.

sábado, 23 de outubro de 2021

NA CÂMARA: Petrobras diz que não há perspectiva para estabilização do preço dos combustíveis

 


O gerente-geral de Comercialização no Mercado Interno da Petrobras, Sandro Barreto, disse nesta quinta-feira (21) aos integrantes da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados que ainda não há perspectiva para a  estabilização dos preços dos combustíveis. Ele explicou que existem pressões de aumento de consumo com o inverno no Hemisfério Norte e com a aceleração da produção global a partir da melhoria dos números da pandemia de Covid-19.

O técnico informou que os países produtores de petróleo vêm aumentando a produção de derivados, mas não há como saber se o ponto de equilíbrio entre oferta e demanda está próximo.

Por sua vez, o coordenador de Defesa da Concorrência da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Bruno Caselli, afirmou que a alta de 28,2% do etanol nos últimos seis meses está relacionada a opções das usinas sobre fabricar álcool ou açúcar, porém também reflete a alta mundial de todos os produtos ligados ao setor de energia. No mesmo período, a gasolina subiu 16,5%.

Concorrência
Já para o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, deputado Celso Russomanno (Republicanos-SP), ainda falta concorrência no setor de etanol. Ele pediu que os técnicos informem com mais detalhes se já está sendo praticada a venda direta das usinas para os postos nesse segmento.

Sandro Barreto disse que, do preço médio da gasolina, de R$ 6,32, apenas R$ 2,18 são devidos à Petrobras. Os impostos estaduais e federais ficam com R$ 2,40; os distribuidores e revendedores, com R$ 0,69; e o anidro, com R$ 1,06.

Ele voltou a afirmar que a estatal tem preços livres, que seguem a flutuação internacional. “O mercado de commodities é extremamente volátil, nervoso. Taxa de câmbio também tem uma variação bastante intensa, às vezes de um dia para o outro. E o que a Petrobras busca na sua política de preços é justamente evitar o repasse dessa volatilidade imediata para a sua precificação no mercado brasileiro”, declarou Barreto.

Na opinião do coordenador-geral de Estudos e Monitoramento de Mercado Substituto da Secretaria Nacional do Consumidor, Paulo Nei, é preciso discutir mais os pontos de concentração de mercado no setor de combustíveis. “O preço aumenta na Petrobras e rapidamente chega ao consumidor, por outro lado, quando diminui, nem sempre o cliente sente essa redução. Existem elos nessa cadeia produtiva que ainda são muito concentrados, e isso precisa ser debatido também.”

ICMS
O diretor de Programa na Secretaria Especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Bruno Negris, lembrou que o governo tem avaliado com os estados a possibilidade de cobrar o ICMS de maneira que o tributo não aumente com a elevação do preço da gasolina nas refinarias.

No último dia 13, a Câmara dos Deputados aprovou projeto (PLP 11/20) que estabelece um valor fixo para a cobrança de ICMS sobre os combustíveis. A proposta ainda aguarda análise do Senado. ​

RESPOSTA MAIS ABRANGENTE: CoronaVac pode ter ajudado a combater a variante delta no Brasil, diz pesquisadora do Butantan

 


Há um número altíssimo de variantes  do SARS-CoV-2, mas a variante delta é predominante, representando 90% das amostras sequenciadas em todo o mundo, de acordo com a plataforma GISAID, ligada à Organização Mundial da Saúde. Apesar de ser mais transmissível que a cepa original causadora da Covid-19 e ter suplantado outras variantes, como a gama (P.1, amazônica), no Brasil a delta não causou tanto impacto quanto o esperado. Um dos motivos, segundo a diretora do Laboratório Especial de Ciclo Celular e pesquisadora científica do Butantan Maria Carolina Sabbaga, pode ser a vacinação com a CoronaVac, vacina do instituto e da farmacêutica chinesa Sinovac contra a Covid-19.

“Existem duas teorias do porquê de a delta não ter dado tanto problema por aqui, baseadas no fato que a infecção chega de maneira natural ou artificial. Uma delas é a vacinação com a CoronaVac, assim como no Chile, onde a delta não causou tanto dano. Nos outros países que não tinham a CoronaVac, a delta teve mais impacto”, comenta a pesquisadora, que também é uma das responsáveis no Butantan pela Rede de Alerta das Variantes do SARS-CoV-2, que realiza o sequenciamento genômico de parte das amostras positivas de Covid-19 no estado de São Paulo.

As vacinas compostas de vírus inativado, como a CoronaVac, possuem todas as partes do SARS-CoV-2 em sua composição, enquanto a maioria das outras tecnologias de imunizantes utilizam somente uma parte da proteína Spike (usada pelo SARS-CoV-2 para infectar as células). Com isso, a CoronaVac é capaz de gerar uma resposta imune mais abrangente às mutações do vírus, inclusive se elas não estiverem relacionadas à proteína Spike.

Outra hipótese, de acordo com Maria Carolina, é que a gama ajudou a mitigar o impacto da delta. “Como a variante gama infectou um alto número de pessoas, causando inclusive tantas mortes, é possível que a segunda onda da epidemia no Brasil, provocada pela variante gama, tenha gerado uma imunidade na população contra a variante delta”, explica ela.

A variante delta passou a predominar sobre a gama no Brasil em meados de agosto. Atualmente, de acordo com o Boletim Epidemiológico da Rede de Alerta das Variantes, a delta representa 100% das amostras analisadas nas regiões da Grande São Paulo, Bauru, Marília e Registro, e mais de 85% em Taubaté (98,31%), na Baixada Santista (96,15%), em Ribeirão Preto (94,74%), São João da Boa Vista (94,44%), Sorocaba (91,67%), Campinas (89,75%) e Piracicaba (86,53%). Por outro lado, a incidência de SARS-CoV-2 está estável ou em diminuição em todo o estado de São Paulo, com exceção das regiões de Barretos e Registro.

Novas variantes no Brasil

Ainda que novas variantes continuem surgindo à medida que o SARS-CoV-2 permanece em circulação, as vacinas disponíveis têm demonstrado boa proteção contra todas as linhagens do vírus. Maria Carolina Sabbaga afirma que variantes de interesse como a mu e a lambda, presentes na América Latina, não representam tanto risco. “Na nossa rede, apareceram diversas variantes, assim como a mu e a lambda. E do jeito que apareceram, sumiram.”, tranquiliza a pesquisadora, que também é vice-diretora do Centro de Desenvolvimento Científico do Butantan.

A variante mu surgiu em janeiro na Colômbia, e entrou para a lista de variantes de interesse em agosto. Já a variante lambda foi identificada no Peru em dezembro de 2020, e se tornou variante de interesse em junho.


sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Em 2º no ranking, Brasil se aproxima da líder Bélgica; França retorna ao 3° lugar


A Fifa divulgou nesta quinta-feira o ranking atualizado de seleções após as rodadas das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022 de outubro, amistosos internacionais e a fase final da Liga das Nações da Uefa. A Bélgica segue na liderança, com o Brasil em segundo, mas agora mais próximo na tabela de classificação. A novidade ficou por conta da volta da França ao Top 3.

Com as vitórias sobre Venezuela e Uruguai e o empate com a Colômbia, a seleção brasileira chegou aos 1.820,36 pontos e diminuiu de 20,6 para 11,97 a diferença para a Bélgica, que se mantém na liderança do ranking desde outubro de 2018. Neste mês, os belgas perderam para França e Itália e ficaram com a quarta colocação na Liga das Nações.

Com o título da competição europeia conquistado em cima da Espanha, a França retomou o terceiro lugar, que havia perdido para a Inglaterra na lista de setembro. Os ingleses caíram duas posições em relação ao ranking do mês passado e a Itália pulou para a quarta colocação, que pertencia anteriormente aos franceses.

Outra troca de posição aconteceu entre os países da Península Ibérica. A seleção de Portugal, do astro Cristiano Ronaldo, perdeu a sétima colocação para a Espanha.

A Alemanha, que já garantiu uma vaga na próxima Copa do Mundo, ainda não figura no Top 10, mas subiu duas posições em relação à última lista e agora é a 12ª do ranking. A Dinamarca, outra seleção que carimbou a classificação antecipadamente, segue em 10.º lugar.

A Fifa levou em consideração 160 jogos internacionais nessa última atualização. A próxima versão do ranking será divulgada no dia 25 de novembro.

O ranking existe desde 1992 e é usado, entre outras coisas, para definir os cabeças de chave dos grupos da Copa do Mundo. Ele passou por sua última transformação drástica em 2018, depois do Mundial na Rússia, quando passou a usar um sistema de pontuação semelhante ao adotado nas classificações de xadrez.

Confira o ranking da Fifa:

  • 1.º – Bélgica – 1.832,33 pontos
  • 2.º – Brasil – 1.820,36
  • 3.º – França – 1.779,24
  • 4.º – Itália – 1.750,52
  • 5.º – Inglaterra – 1.750,16
  • 6.º – Argentina – 1.738,79
  • 7.º – Espanha – 1.687,66
  • 8.º – Portugal – 1.681,73
  • 9.º – México – 1.672,92
  • 10.º – Dinamarca – 1.668,98

 

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

BOA NOTÍCIA: Vacina de reforço tem eficácia de 95,6%, diz Pfizer-BioNTech



Uma dose de reforço da vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo consórcio Pfizer/BioNTech é eficaz em 95,6% dos casos sintomáticos da doença, mostra estudo feito pelos dois laboratórios e publicado nesta quinta-feira (21).

O ensaio clínico de fase 3, realizado em “10 mil pessoas com mais de 16 anos”, demonstra “eficácia de 95,6%” e um “perfil de segurança favorável”, de acordo com comunicado.

“São os primeiros resultados de eficácia de um ensaio amplo para testar o reforço da vacina contra a covid-19”, disseram as duas empresas.

O estudo foi feito no período em que a variante Delta se tornou a principal a circular.

“Esses resultados demonstram, mais uma vez, a utilidade dos reforços para proteger a população contra a doença”, afirmou Albert Bourla, diretor-geral da Pfizer, citado no comunicado.

A idade dos participantes ficou em torno dos 53 anos.

Os resultados serão submetidos às autoridades de regulação “logo que seja possível”, acrescentaram as fontes.

Vários países já autorizaram a administração de uma dose de reforço contra o novo coronavírus para estimular a imunidade das pessoas vacinadas, que costuma baixar ao fim de vários meses, conforme estudos.

Nos Estados Unidos, os peritos da Agência de Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) defenderam, no final de setembro, uma terceira dose da Pfizer/Biontech para determinadas populações de risco, como os maiores de 65 anos.

“Os dados disponíveis sugerem imunidade em baixa em algumas populações inteiramente vacinadas”, justificou a chefe interina da FDA, Janet Woodcock.

Na Europa, a Agência dos Medicamentos (EMA) aprovou, no início do mês, de forma mais ampla, o princípio de uma terceira dose da Pfizer/Biontech para os maiores de 18 anos, deixando aos estados a escolha mais precisa sobre as populações elegíveis.

A França, por exemplo, começou a administrar essa dose de reforço a alguns grupos da população: aos mais idosos (seis meses após a vacinação) e a pessoas com sistema imunológico frágil.

Outros governos estão indo mais longe: em Israel, a terceira dose está disponível a partir dos 12 anos de idade, cinco meses após a vacinação.

O tema da terceira dose reacendeu, entretanto, a questão das desigualdades entre países ricos e pobres, quando o acesso à primeira dose da vacina continua muito limitado em algumas regiões do mundo, especialmente na África.

Em Portugal, depois de o país ter atingido a meta de 85% da população totalmente vacinada, em 9 de outubro, está sendo administrada a terceira dose da vacina contra a covid-19, com prioridade para idosos com 80 anos ou mais e moradores de abrigos que necessitam de cuidados contínuos, abrangendo, nesta fase, as pessoas com 65 anos ou mais.

Na segunda-feira, foi iniciada a aplicação simultânea das vacinas contra a gripe e a covid-19 em Portugal continental, com a previsão de vacinar cerca de 2 milhões de pessoas.

Começam as inscrições para o ENADE


As inscrições para a edição 2021 do Enare, Exame Nacional de Residência começam nesta quarta-feira (20) e vão até 8 de novembro. 

As provas estão marcadas para 12 de dezembro deste ano. 

Estão sendo oferecidas mais de 3 mil e 200 vagas de residências das áreas médica, multi e uniprofissional em 81 hospitais universitários federais. O Enare é realizado pela Ebserh , Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, estatal vinculada ao Ministério da Educação.

 

Concurso PM SP 2021/2022: Saiu o edital para 2.700 vagas de soldado


Grande oportunidade. A Polícia Militar de São Paulo faz saber aos interessados a abertura de novo edital de concurso público (Concurso PM SP 2021/2022). A oferta será de 2.700 vagas para o cargo de Soldado, com requisito de ensino médio completo. A remuneração será de R$3.100 mensais para contratações no regime estatutário, que assegura estabilidade.

Fundação Vunesp será a banca organizadora do certame. Para concorrer a uma das vagas, o candidato deverá ser brasileiro; ter idade mínima de 17 (dezessete) anos e idade máxima de 30 (trinta) anos, exceto para quem já é Policial Militar, ter estatura mínima de 1,55m, se mulher, e de 1,60m, se homem.

Segundo o edital, é permitido o uso de tatuagem, desde que sua simbologia não seja conflitante com os valores policiais-militares e não faça alusão a condutas ilícitas; estar quite com as obrigações militares e eleitorais; possuir boa saúde, higidez física, mental e perfil psicológico compatível com o cargo; ter concluído o Ensino Médio ou equivalente; e Carteira Nacional de Habilitação entre as categorias “B” e “E”

A carreira de soldado da PM SP tem remuneração inicial de R$3.164,58 mensais. O valor é composto por R$1.226,03 de vencimento, R$1.226,03 de Regime Especial de Trabalho Policial (RETP) e R$712,52 de insalubridade.

Inscrição Concurso PM SP 2021/2022

Os interessados em concorrer a uma das vagas no concurso PM SP 2021/2022 poderão se inscrever no período compreendido entre 10 horas do dia 25 de outubro e 23h59 do dia 8 de dezembro de 2021, por meio do site da Fundação Vunesp.

No momento da inscrição, o candidato deverá optar entre um dos seguintes locais para realização das provas: Araçatuba; Bauru; Campinas; Piracicaba; Presidente Prudente; Ribeirão Preto; Santos; São José do Rio Preto; São José dos Campos; São Paulo; e Sorocaba.

A taxa de inscrição vai custar R$57, devendo ser paga até 09 de dezembro de 2021.

Provas

O concurso público da Polícia Militar de São Paulo (Concurso PM SP), em suas etapas, será realizado em 2022. A corporação e a banca organizadora aplicarão as provas objetivas e discursivas no dia 06 de fevereiro de 2022. Todos os candidatos serão avaliados por meio de seis etapas mais o curso de formação.

A prova objetiva do concurso vai contar com 60 questões de múltipla escolha, enquanto na discursiva uma redação. O exame objetivo terá questões de Língua Portuguesa e Interpretação de Texto – 20 questões; Matemática – 15questões; Conhecimentos Gerais – 15 questões;  Noções Básicas de Informática – 5 questões; e Noções de Administração Pública – 5 questões.

Além das provas objetivas e discursivas, o concurso vai contar com exame de aptidão física; exames de saúde; exames psiológicos; avaliação de conduta social; e análise de documentos.

A validade do concurso será de três meses, a contar da data de sua homologação e poderá, a critério da Administração, ser prorrogado por igual período.

Informações do concurso
  • Concurso: Polícia Militar de São Paulo
  • Banca organizadora: Fundação Vunesp
  • Vagas: 2.700
  • Escolaridade: nível médio
  • Remuneração: até R$3,1 mil
  • Inscrições: entre 10 horas do dia 25 de outubro e 23h59 do dia 8 de dezembro de 2021
  • Taxa de Inscrição: R$57
  • Provas: 06 de fevereiro de 2022
  • Edital Concurso PM SP 2021/2022

Auxílio Brasil de R$ 400 começará a ser pago em novembro, diz ministro

 


O ministro da Cidadania, João Roma, anunciou nesta quarta-feira (20), que o Auxílio Brasil terá um reajuste permanente de 20% em relação aos valores pagos atualmente no Bolsa Família e começará a ser pago em novembro deste ano.
Ainda de acordo com o ministro, por determinação do presidente Jair Bolsonaro, será criado um “benefício transitório” para que as famílias recebam, até o fim de 2022, ao menos R$ 400 mensais. João Roma não detalhou, porém, de onde virá o dinheiro.
Segundo Roma, o Auxílio Brasil começará a ser pago em novembro, em substituição ao Bolsa Família e ao Auxílio Emergencial que vinha sendo pago às famílias mais afetadas economicamente pela pandemia. Ele explicou que o reajuste de 20% será aplicado em relação aos valores que as famílias já recebem no Bolsa Família.
“O programa permanente que é o Auxílio Brasil, que sucede o Bolsa Família, ele tem um tíquete médio. O valor do benefício varia de acordo com a composição de cada família. Existem famílias que estão recebendo até menos de R$ 100, e outras que recebem até mais de R$ 500”, pontuou Roma.
“Esse programa terá um reajuste de 20%. É um programa que é permanente e seguirá 2021, 2022, 2023 e assim sucessivamente. Isso chama-se despesas permanentes do governo, e é um programa que está estruturado para que avance cada vez mais, com políticas integradas, para atender a esses brasileiros mais necessitados”, seguiu.
Em busca dos R$ 400
Além dessa fórmula permanente, João Roma explicou que o governo quer pagar, entre novembro deste ano e dezembro de 2022, um “benefício transitório” para que cada família receba, no mínimo, R$ 400 mensais.
“O presidente determinou que nenhuma das famílias beneficiárias receba menos de R$ 400. Estamos tratando, área social e econômica, para que essa necessidade do povo ocorra também seguindo a responsabilidade fiscal”, declarou João Roma.
“Estamos estruturando um benefício transitório, que funcionaria até dezembro do próximo ano. E esse benefício teria por finalidade equalizar o pagamento, para que nenhuma destas famílias receba menos de R$ 400”, disse, já ao fim do pronunciamento.
“É isso que tratamos junto com o governo para que, com a aprovação da PEC, tudo isso seja viabilizado dentro das regras fiscais”, adicionou.
“Não estamos aventando que o pagamento desses benefícios se dê através de créditos extraordinários. Estamos buscando dentro do governo todas as possibilidades para que o atendimento desses brasileiros necessitados siga de mãos dadas com a responsabilidade fiscal. E é sobre isso que nós estamos debruçados, trabalhando, tratando de detalhes para que possamos sim ofertar uma solução para esses brasileiros”, prosseguiu João Roma.
O governo Jair Bolsonaro já enviou ao Congresso, em agosto, a medida provisória que cria o Auxílio Brasil em substituição ao Bolsa Família. O texto, no entanto, não indicava valores, fontes de recursos e nem prazos para o pagamento do novo auxílio.

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